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Vovó Cambinda

Foto do escritor: Nathalia AndradeNathalia Andrade

Tem vovós Cambindas de Guiné, Aruanda, Angola, das almas e muitos outros locais.

Ela é fantástica seja de qual falange for.


Conta que seu nome tem origem devido ao navio negreiro que foi trazida.


E assim suas falanges usam dessa nome, pois foi nessa dolorosa vinda ao Brasil, retirada de seu povo ainda muito novinha que toda a história começou.


Preta velha adorada, difícil achar um médium que converse e não se sinta acolhido nos braços de uma vó e assim que me sinto sendo seu cavalo (médium que trabalha com ela incorporada).


É uma entidade faladeira, mas que no geral é calma e sábia.

Arcada, caminha devagar com sua bengala.


Preza pela simplicidade e dá broncas quando precisa, mas até a bronca é sempre bem recebido de tanto que ela é querida.

O mais legal do dia a dia trabalhando com ela são as história da época da senzala. Viveu muito e conta as coisas que viu e passou, das histórias engraçadas as que fazem emocionar.


Sabe dar conselhos como ninguém e contar da época que cuidava da garotada.


Trabalhou nas casas dos senhores, cuidou dos filhos deles, mas também viveu de tudo quando era parideira e cuidava das crianças da senzala, além de cuidar dos negros amigos e dos tantos filhos que a tinham como a mãe "da casa".

"Cambina mamanhê

Cambina Mamãe-nhã

Oi segura a Campina que eu quero ver

Filhos de Umbanda não tem querer

Segura a Campina que eu quero ver

Filhos de Umbanda não tem querer

O Povo de Cambina

oi quando vem pra trabalhar

O Povo de Cambina

oi quando vem pra trabalhar

Todo o povo vem por terra

Campinar vem pelo mar

Todo o povo vem por terra

Campinar vem pelo mar"


Vovó Cambinda


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